segunda-feira, 10 de outubro de 2011

O papel do novo consumidor no marketing

Talvez os tempos áureos do Marketing de massa podem já ter passado, mas isso não significa que o conceito de branding está em seu leito de morte. A necessidade de estabelecer e manter o reconhecimento do nome e os benefícios associados a uma marca sempre serão parte importante do trabalho dos profissionais de marketing.

No entanto, a complexa e interligada relações entre mídias emergentes e as informações que elas agora disponibilizam significa que somente o reconhecimento e as associações para uma marca não são insuficientes. Cada vez mais, os consumidores estão associando as marcas não com uma mensagem, mas com toda a sua experiência em torno do produto ou serviço.

A história do marketing no século XX nos remete a introdução de categorias de produtos e soluções que anteriormente não existiam. Assim como o mercado foi preenchido com um número crescente de concorrentes cujos produtos ou serviços resolviam os mesmos problemas.

Quando havia menos concorrentes no mercado, era mais fácil para cada empresa posicionar seus produtos e associá-los as reais necessidades dos consumidores. Para distinguir-se da multidão, as empresas subiram cada vez mais na pirâmide de Maslow, atraindo seu público despertando suas necessidades de auto-realização.

Se as pessoas e os meios de comunicação se tornaram mais complexos, o resultado inevitável é que o marketing também teria de evoluir. Antes as grandes organizações simplesmente engoliam a concorrência. Agora, a poderosa influência das novas mídias estão redefinindo o parâmetros. Os consumidores não estão mais fazendo suas escolhas apenas com base em reconhecimento de nome ou associações de marca, embora estes ainda tenham grande influência. Os fator mais importantes para os consumidores de hoje é a própria experiência em torno de um produto ou serviço e as informações disponíveis sobre as mesmas.

Muitas empresas já reconheceram a forças que estão norteando a era pós-analógica e estão atuando em duas ou mais frentes simultaneamente. De um lado, empreendendo grandes esforços para, mediante novas estratégias e tecnologias, aumentar o valor de suas plataformas de mídia; de outro, investindo de modo a obter posições consideráveis em uma ampla gama de novos canais, que incluem as mídias sociais. As empresas estão mudando seu foco com relação aos consumidores, deixando de analisá-los e passando a conhecê-los.

Isto está se tornando possível através da obtenção de novas competências e do aprendizado e uso mais efetivo dos ativos digitais, que possibilitam o desenvolvimento de relações mais aprofundadas, de maior impacto com os clientes.

O uso inteligente do ambiente online cria um sentido para o usuário, que passa a ver um propósito para interagir com a marca e estabelecer um relacionamento. A autenticidade é um valor-chave para esse relacionamento, afinal, não é possível criar uma interação, apenas encorajá-la. Por esse motivo os esforços online não podem ser superficiais e apenas comerciais.

Construir algo novo significa que você pode adaptar-se bem ao seu público e nesse processo, o mais importante é entender o contexto social. O foco não está na tecnologia em si, mas nas pessoas e no conteúdo – e as pessoas consomem conteúdo de forma muito diferente dependendo da mídia e do contexto.

A maior interatividade com os clientes e transparência nos canais de comunicação podem gerar uma maior oportunidade de negócios. As relações sociais são complexas por natureza, e no contexto atual, no qual as pessoas compartilham suas experiências de consumo, acaba por afetar a decisão de outros.

Fonte: www.midiassociais.net

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